sexta-feira, 11 de julho de 2008

O Projeto FX da FAB

Em julho de 2000, o então presidente Fernando Henrique Cardoso aprovou o Programa de Fortalecimento do Controle do Espaço Aéreo Brasileiro, visando o reaparelhamento da Força Aérea Brasileira, com investimentos totais de US$ 3,354 bilhões. Foi aberto o projeto FX, que consistia na compra de entre 12 e 14 novos caças para substituir nossos Mirages III do 1 Grupo de Defesa Aérea. Porém o estado dos caças da FAB era tão alarmante, que foi negociada a compra imediata de Mirages 2000C usados para operar enquanto o projeto FX não recebia desfecho. Ao longo das negociações o projeto recebeu um grande descaso e desinteresse do governo, culminando no abandono das licitações durante o primeiro mandato do governo Lula.


A necessidade de atualizar a Força Aérea Brasileira permanece até hoje. Principalmente diante da política armamentista da Venezuela de Hugo Chavez, recentemente adquirindo 30 Sukhois SU-30, que são muito superiores a nossos F-5 e Mirages 2000 tanto em número quanto em capacidade. Com isso foi reaberto recentemente o Projeto FX sob o nome de FX-2. A intenção do projeto é a compra de 36 caças a um custo que não deverá ultrapassar 2,2 bilhões de dólares americanos. Agora o Brasil tem de escolher entre os seguintes vetores: Dassault Rafale C; Eurofighter Typhoon; Saab Gripen N; Sukhoi Su-35; F-16 C block; F-18 E/F e F-35.
Aparentemente o favorito a ganhar era o Rafale, devido a parceria Brasil-França e a ligação entre Dassault e Embraer . Meu preferido pessoal é o SU-35. Recentemente o quadro de favoritismo francês mudou com a abertura de uma parceria entre Brasil, Rússia e Índia para a produção e fabricação de um caça de 5ª geração. O PAK FA T-50, que será tema do meu próximo post.

Agora uma amostra do que o SU-35 é capaz:

2 comentários:

Howαrd disse...

Muito interessante George, há coisas ai que eu nem sabia, muito bom. Já a minha opinião pessoal é o Eurofighter Typhoon :D

rodmann disse...

Vendo esse vídeo fico imaginando como o F22 é tido como o melhor.